O balanço divulgado pela Defesa Civil indica cerca de 23.000 desabrigados e desalojados, num total de 144 cidades afectadas no Estado de São Paulo, o mais rico e populoso do país.
Entre as mais recentes vítimas mortais estão um casal e a filha de 14 anos que morreram soterradas em Francisco Morato, cidade na região metropolitana de São Paulo.
Na região Sul da cidade de São Paulo, um menino de 12 anos morreu afogado depois de ter sido arrastado por fortes enxurradas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Na região metropolitana de São Paulo chove diariamente há mais de um mês, num volume total acumulado de cerca de 469 mm de chuva, sendo que cada milímetro equivale a um litro de água despejado por metro quadrado.
Na região metropolitana, o mês de Janeiro já é o mais chuvoso desde 1947, quando foram registados 481,4 mm de chuva, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia.
Especialistas apontam o fenómeno "El Nino" (aquecimento das águas do Pacífico) como causa do excesso de humidade e de temperaturas altas na região.
A projecção dos meteorologistas é de que o volume das chuvas permaneça acima da média nas regiões Sul e Sudeste do Brasil nos próximos dias.
www.sic.pt
Comentário:
É preocupante estar sempre a aparecer este género de noticias. Todos os dias morrem pessoas devido a chuvas fortes que destroiem cidades, e em casos extremos até parte do país.
Em Sao Paulo estas intensas chuvas já provocaram a morte de 68 pessoas e recentemente de uma família e uma criança, também o número de desalojados é imenso, cerca de 23.000. O instituto de meteorologia prevê que a chuva forte continue, o que consequentemente irá provocar ainda mais danos e vitimas.
Assim, espero que o estado tome as medidas adequadas para que as familias afectadas possam retomar as suas vidas com normalidade.
É tudo uma questão de estatística. Eu vejo as coisas assim: muita população=muitos mortos; pouca=poucos mortos.
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