"O sequestrado foi abordado por três sujeitos que transportavam armas de fogo e o levaram a uma zona de bosque no bairro Santa Eduvigis, da estrada Petare - Guarenas, (no Estado de Miranda) onde o mantinham em cativeiro", explicou o comissário Wilmer Flores Trosel, director do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc).
Por outro lado, precisou que o sequestro teve lugar na manhã da última quinta feira, na rua La Paz do bairro de Turumo, quando chegava ao seu lugar de trabalho, à empresa Indústrias Plásticas.
"Posteriormente os sequestradores efectuaram uns telefonemas aos familiares para negociar a sua libertação, solicitando a quantia de 500 mil bolívares fortes (aproximadamente 84 mil euros)", frisou.
Segundo Wilmer Flores Trosel num "trabalho de inteligência" os oficiais do Cicpc realizaram "uma operação do tipo comando" e resgataram o comerciante que estava "maniatado e encapuçado para não ver os sequestrados".
Um dos raptores faleceu em confrontos com a polícia e outros três foram detidos, tendo sido confiscada uma metralhadora e os telemóveis que usaram para contactar os familiares do comerciante.
Fontes da comunidade lusa radicada na Venezuela revelaram à Agência Lusa que Domingo Barbosa Monteiro está emigrado na Venezuela há dezenas de anos e que explicou ter passado por momentos de muita angústia, que se intensificava porque não podia ver nada.
Comentário:
Este tipo de episódios sempre existiram, mas são cada vez mais frequentes, o mundo está a passar por um periodo dificil e há pessoas que fazem tudo para poder sobreviver, ou mesmo por malícia.
É sempre reconfortante saber que as autoridades fazem tudo para resgatar as vitimas em segurança, como foi este o caso. No entanto, na maioria deste tipo de situações as coisas nao correm da melhor forma, acontecendo situações em que a vitima so é descoberta anos depois de estar em cativeiro o que é preocupante. Assim, espero que neste caso as autoridades actuam em conformidade e façam justiça.
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