segunda-feira, 1 de março de 2010

Chile pede ajuda internacional

O balanço do sismo de sábado no Chile subiu para 711 mortos, segundo uma nova estimativa do gabinete nacional de emergência. Hoje, segunda-feira, o governo chileno pediu oficialmente ajuda internacional.

"O número actualizado é de 711 mortos", disse à imprensa a directora do gabinete nacional de emergência, Cármen Fernandez.


A presidente chilena, Michelle Bachelet, anunciou domingo um balanço de 708 mortos, mas advertiu que ele ia certamente aumentar dado o "número crescente de desaparecidos".


Ao todo, cerca de dois milhões de pessoas foram afectadas pelo sismo, o que corresponde a um em cada oito chilenos.


A directora Cármen Fernandez aconselhou prudência às pessoas que voltaram ao trabalho, alertando para o risco de queda de vidros ou mobiliário e de fugas de gás nos edifícios danificados.


Pedido de ajuda internacional


O governo chileno pediu hoje, segunda-feira, oficialmente, ajuda internacional para fazer face aos danos provocados pelo sismo de 8,8 graus na escala aberta de Richter.
A porta-voz do Gabinete de coordenação de assuntos humanitários da ONU (OCHA), Elisabeth Byrs, disse à imprensa que "o governo (chileno) pediu ajuda internacional" e "forneceu uma lista com as prioridades".
Elisabeth Byrs acrescentou que a ONU está agora "pronta para agir" e vai começar a enviar a ajuda rapidamente. "Estamos preparados para dar assistência. Pode ser muito rápido, porque os peritos estão de prevenção".


O governo chileno definiu como prioridades da ajuda pontes temporárias, hospitais de campanha, telefones satélite, geradores eléctricos, equipas de avaliação de danos, sistemas de purificação de água, cozinhas de campanha e centros de diálise, segundo a porta-voz.


Dois dias depois do sismo, duas regiões do país foram colocadas em "estado de excepção", Maule e Bio Bio. A capital desta, Concepción, uma cidade com meio milhão de habitantes a cerca de 400 quilómetros a sul da capital, está sob recolher obrigatório para evitar novas pilhagens.


Responsáveis da ONU e da Cruz Vermelha indicaram que a magnitude da destruição provocada pelo sismo se mantém imprecisa, sublinhando que as réplicas são um risco permanente e que há várias "áreas silenciosas" que continuam sem contacto com o mundo exterior.


jn.sapo.pt


Comentário:
Esta catástrofe natural que atingiu o Chile, arrasando o país e provocando centenas de mortos, deveria levar outros países a serem solidários, pois só com a cooperação internacional o país consegue recuperar deste tipo de situação. Assim, espero que a ONU consiga melhorar um pouco a situação do país e que seja enviada ajuda o mais rápido possivel, e tambem que outros países se mostrem solidários e tentem ajudar no que for necessário.

1 comentário:

  1. As contribuições de Portugal é que é: pacotes de bolacha maria e água do luso... enfim!

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